MM

O PROJETO

O projeto Música Molhada é uma performance sonoro/visual/coreográfica interativa para piscinas.

Através de projeções na água: Rio Tietê, cores, figuras, esquemas, mas principalmente através de um método chamado de “video triggering” onde espaços específicos da projeção podem ser associados a uma nota MIDI assim podendo disparar qualquer coisa – transformando a piscina em um hiperinstrumento “tocado” pelos  bailarinos e performers e músico.

Música eletrônica ao vivo com Wilson Sukorski com instrumentos e “gadgets” especialmente desenvolvidos para a água. Coreografia inédita de Cristian Duarte com 4 performers e 4 bailarinos.


Outros equipamentos são usados para tornar a piscina como um ecrán pronto para ser explorado como meio de representação : hidrofones (microfones subaquáticos), leds subaquáticos, câmeras transmitidndo para o telão exterior (opcional), etc…

Através de equipamentos de fixação são instalados dois projetores de 15.000 ANSI lúmens sobre a piscina com o foco voltado para a água – o público fica ao redor talvez sentado em arquibancadas desmontáveis… Através de uma técnica – conhecida como video mapping – toda a superfície da água será afetada pelas imagens transmitidas e projetadas nelas. A partir deste écran de água + algumas traquitanas várias situações de performance podem ser criadas…

CAMERA TRIGGERING

Através de um método de programação entre câmeras e processador de imagens -conhecido como video triggering – obtém-se a sincronização exata para que cada quadrado projetado na piscina se torne “sensível ao toque” como um teclado de DJ ou como a tela de um smartphone…Assim muitos sons podem ser alocados para cada quadrado formando um “hiperinstrumento” que pode ser tocado dentro d’água por um ou mais performers. (veja em repertório)


A piscina pode mudar de cor com facilidade tanto através de projeção de vídeo quanto por iluminação LED -sugere-se cores bem fortes e dificilmente agregadas à água : vermelho, amarelo ouro, branco, preto.
 
Projeções de diversos tipos : Rio Tietê em SP com sua água imunda, padrões abstratos e geométricos, insetos e todos os bichos escrotos, personagens, etc..

CONCEITUAL

O espetáculo acontece em uma piscina, os performers/bailarinos/ nadadores, coreografados por Cristian Duarte, interagem com esta instalação sonora de Wilson Sukorski que através de dois projetores, projetam sobre a piscina, imagens de um universo diverso e a cada novo gesto coreográfico e contato com as diferentes áreas da  superfície da piscina, mudam o ambiente sonoro, criando ao vivo novas perspectivas audiovisuais. Wilson, o alucinado regente desta orquestra de interações, também toca no local uma música que permeia a coreografia.

É noite, o público está sentado em uma arquibancada em frente a piscina e assiste as interferências coreográficas dos performers com a água… a cada novo gesto o ambiente sonoro se modifica. Câmeras espalhadas pelo espaço, inclusive subaquáticas, mostram os movimentos de cada artista projetados com um terceiro projetor na parede lateral a piscina. Cada movimento coreografado pode ser acompanhado e correlacionado com as alterações sonoras no ambiente. 

Esther Williams (1921-2013), uma grande conhecedora das águas e do cinema é que instiga a coreografia de Cristian Duarte.Neste grande touch screen aquático, os sentidos são aguçados pelo ouvido e visão através do tato da coreografia, trazendo para o espectador a construção de multiversos da mente desses dois talentosos artistas contemporâneos. Uma obra inédita no mundo e que ressignifica a utilização de um espaço não convencional como uma grande tela de arte viva.

CENAS

Cena 1 – Vermelho Sangue: projeção quadriculada na água – aos poucos os LEDs vão passando de branco para vermelho intenso – músico no quadrante 6 dentro dágua, toca uma gran corda – corda de aço com até 30 metros que transpassa a piscina, música muito rítmica. Tudo muito vermelho.

Cena 2 – Música Molhada: solo para água amplificada e gran cordas : projetados na água sobre fundo muito verde, estão divisões circulares – numa delas, perto da borda da piscina, um músico toca estranhos objetos amplificados pela própria superfície da água.

Cena 3 – Punk dança: 4 performers femininas em dança sincrônica dentro da água, variadas projeções geométricas se relacionam e subdividem o espaço por vezes compartilhado. O LEDs vão aos poucos transformando a água da piscina passando de um azul claro a um azul turvo. A música é muito intensa. As garotas parecem as vezes sofrer, as vezes brigar, as vezes em debates extremos. Muita força física.

Cena 4 – Game control: músico na água tocando a própria superfície através de hidrofones : microfones especiais para água. Cada momento um instrumento novo pode ser “tocado” batucando a mão na superfície da água. Duas performers nadam num “caminho” que está sendo projetado na piscina, as luzes acompanham iluminando os quadrantes por onde elas passam.

Cena 5 – Música Molhada 2: projeção de variados tipos de água sobre a água da piscina e sobre as performers. Dança “a la nado sincronizado” realizado com outros objetivos poéticos : o afogamento, a flutuação estranha, o salto, as barrigadas. Como boa parte piscina está amplificada via 8 hidrofones e cada hidrofone está ligado a um controlador digital, variados sons emergem da movimentação das meninas.

Duração prevista 73 minutos

MM SESC Santana
MM SESC Santana

English Version

The Wet Music project is an interactive sound / visual / choreographic performance for swimming pools.

Through projections in the water: Rio Tietê, colors, figures, diagrams, but mainly through a method called “video triggering” where specific projection spaces can be associated with a MIDI note thus being able to trigger anything – transforming the pool into a hyper-instrument “touched” by dancers and performers and musician.

Live electronic music with Wilson Sukorski with instruments and gadgets specially developed for water. Unpublished choreography by Cristian Duarte with 4 performers and 4 dancers.

Figures – See above

Other equipment is used to make the pool as a screen ready to be explored as a means of representation: hydrophones (underwater microphones), underwater leds, cameras transmitting to the outside screen (optional), etc …

Using fixing equipment, two 15,000 ANSI lumens projectors are installed over the pool with the focus facing the water – the audience may be seated around in demountable stands … Through a technique – known as video mapping – the entire surface of water will be affected by the images transmitted and projected on them. From this water screen + some trachitans various performance situations can be created …

CAMERA TRIGGERING

Through a method of programming between cameras and an image processor – known as video triggering – exact synchronization is achieved so that each square projected in the pool becomes “touch sensitive” like a DJ keyboard or like a smartphone screen. … So many sounds can be allocated to each square forming a “hyperinstrument” that can be played in the water by one or more performers. (see repertoire)

The pool can easily change color through video projection or LED lighting – strong colors are suggested and hardly added to the water: red, yellow, gold, white, black. Projections of various types: Rio Tietê in SP with its filthy water, abstract and geometric patterns, insects and all scrotum animals, characters, etc

CONCEPTUAL

The show takes place in a pool, the performers / dancers / swimmers, choreographed by Cristian Duarte, interact with this sound installation by Wilson Sukorski who, through two projectors, project images of a diverse universe on each pool and with each new choreographic gesture and contact with the different areas of the pool surface, change the sound environment, creating new audiovisual perspectives live. Wilson, the hallucinating conductor of this interaction orchestra, also plays music that permeates the choreography.

It is night, the audience is seated in a grandstand in front of the pool and watches the choreographic interference of the performers with the water … with each new gesture the sound environment changes. Cameras scattered throughout the space, including underwater ones, show the movements of each artist projected with a third projector on the side wall of the pool. Each choreographed movement can be followed and correlated with the sound changes in the environment.

Esther Williams (1921-2013), a great connoisseur of waters and cinema is who instigates the choreography of Cristian Duarte. In this great aquatic touch screen, the senses are heightened by the ear and vision through the touch of the choreography, bringing to the viewer the building multiverses of the minds of these two talented contemporary artists. An unprecedented work in the world and that re-signifies the use of an unconventional space as a large canvas of living art.

Scenes

Scene 1 – Red Blood: checkered projection in the water – little by little the LEDs turn from white to intense red – musician in quadrant 6 in the water, plays a big string – steel rope up to 30 meters that crosses the pool, very rhythmic music . Everything very red.

Scene 2 – Wet Music: soil for amplified water and big strings: projected in the water on a very green background, there are circular divisions – in one of them, near the edge of the pool, a musician plays strange objects amplified by the water surface itself.

Scene 3 – Punk dance: 4 female performers in synchronous dance in the water, various geometric projections are related and subdivide the space sometimes shared. The LEDs gradually transform the pool water from a light blue to a cloudy blue. The music is very intense. Girls sometimes seem to suffer, sometimes to fight, sometimes in extreme debates. Lots of physical strength.

Scene 4 – Game control: musician in the water touching his own surface through hydrophones: special microphones for water. Each time a new instrument can be “played” by tapping the hand on the surface of the water. Two performers swim in a “path” that is being projected in the pool, the lights accompanying them illuminating the quadrants where they pass.

Scene 5 – Wet Music 2: projection of various types of water on the pool water and on the performers. Dance “synchronized swimming” performed with other poetic objectives: drowning, strange fluctuation, jumping, bellies. As most of the pool is amplified via 8 hydrophones and each hydrophone is connected to a digital controller, different sounds emerge from the girls’ movement.

Estimated duration 73 minutes

%d bloggers like this: